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domingo, 25 de maio de 2014

Disfagia.

seu silêncio
me diz coisas
que você diria
caso não estivesse
em silêncio.

a válvula de escape
está em todas as palavras
que nunca foram ditas
pela lua que muda,
mas não some.

e no meio da noite
mastiguei todas as lembranças da estrada.
e no meio do caminho sem querer
engoli toda essa saudade que não mata.
não morre.

Tatiane Salles.


Um comentário:

  1. Boa noite Tatiane,que saudade, faz tempo que não nos comunicamos, amei ler seus versos poético.
    Saudade dói, não mata, não morre, mas dói muito!
    Abraços e tenhas um lindo início de semana!

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