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terça-feira, 28 de agosto de 2012

Solidão.

Insegurança em fortaleza,
Evidências do medo ao muro velho.
Solidão é o que convém.
 Harmonia não é formar varal,
Nem as estrelas possuem o mesmo dom.
Pois estar ao lado, não significa muito
Quando não se sabe fazer parte...
Deste sentir;
Desta 'coisa' que falece a cada instante.

A irrelevância.


Tatiane Salles.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Moldadas a realidade.

A emoção que caí,
De um imperfeito eu que tinge folhas enquanto escreve.
Que diante dessa discórdia, 
Nada tem além de suas humildes lágrimas.
Águas moldadas a realidade.
O real que não briga,
Não obriga.
Lhe acompanha.

As mágoas.


Tatiane Salles.

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Penumbra variante.

Guardo-te nos meus sonhos sistemáticos,
E em silêncio, cuido de ti.
Sem abdicar do contentamento que me trazes sem ver,
Levando-o num tom, que só eu reconheço.
Junto, as preces de quem lhe quer bem o tempo todo.
De te imaginar sorrir, 
Antes mesmo de que lhe envolva, o mesmo prazer.
Sintonia.
Te olhar, te sentir, te adorar,
Te ter em parcela aqui comigo,
Enquanto não vens...
Um abraço que espera vazio,
Nos minutos que já não mais se desfazem.
Nas horas que pararam.
Nesses olhares e passos, 
Que passam, não sendo os teus...
Nesse meu andar arredio,
Nessa penumbra variante.

Ao enquanto.


Tatiane Salles.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Belos horizontes.

Me guardo em caracóis,
No interior de uma casca bonita.
Dentro uma saudade, uma lágrima,
Um sorriso teu.

Pensamento confuso,
Marcas do nosso inverno.
Satisfação em me reconstruir,
Me refaço e sem ter conhecimento, ouço a tua voz...

Inventando uma direção,
Que não seja tão distante do meu trilho.
Caminhando pelos belos horizontes,
Sinto-me ao teu lado.

E o brilho que ilumina cada vez mais o escuro,
Persiste atentamente quando necessário;
Aguardando sem pressa o embalo do encontro 'eterno'...
Te esperando.

A distância.
Ao que se parece escuro.
Aos sentimentos.


Tatiane Salles.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Cavaleiro e Amazona.

Cavaleiro e Amazona.
Cavalheiro eterno, e ela se rende aos encantos.
Nos corações semi-nus,
A natureza rega o espetáculo do amor.
E o quê há de ser, sem sol?
Os opostos se distraem.
Na luz viva do que já se manifesta...
Elos de laços sem nó's,
Que cortam campinas, que inundam sertões.
Que descem as serras 'disputando' um mesmo dom.
E o quê há de ser, sem lua?
Na luz vibrante da noite,
Chapéu de corda, divina inspiração,
Estridente calor, desejo...
E espontaneamente, os opostos se atraem.

Aos amores do campo.
Aos que cavalgam emoção.


Tatiane Salles.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

É não se.

É se esquecer deles, delas. De tudo e de todos. Das hipóteses, suposições e seus sinônimos que não se definiram, que não se realizaram, que não se concretizaram. É se privar, enquanto Titãs anuncia... "Devia ter amado mais, ter chorado mais, ter visto o sol nascer. Devia ter me arriscado mais e até errado mais, ter ter feito o que eu queria fazer. ♫♪" É desfazer-se de todas e quaisquer possibilidades que por um erro, não vieram a se consumar. É viver o presente e não se atormentar pelo que tinha que ter sido e não foi. É não se martirizar!
É parar de se culpar pelos desencontros. É parar de tentar achar desculpas. É parar de querer encontra-las como se elas fossem o único sentido do tal despropósito. É não se prender. É parar também de querer acrescentar o que de fato não lhe cabe mais. É se permitir!

Aos pretéritos e repetições.


Tatiane Salles.