Página inicial.

terça-feira, 17 de abril de 2012

Poeta sem morada.

Me chegou um telegrama,
Falando de um poeta,
Que voava sem azas,
Ou que, perambulava pelas calçadas,
Montando o seu burro de seis patas.
(Mas que imaginação, não?!_

E que dizia pare,
Quando pela faixa de pedestre passava,
Indo ao encontro de uma vendedora de garapa,
Que humildemente lhe entregava um passe.

O passe da sua única refeição,
Que não o fazia diferente de qualquer outro rico cidadão.
Pois por ali, só ele fazia das palavras,
Sentimento...
Como um poeta sem morada, do velho Sertão.



Tatiane Salles.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seu comentário é um combustível pra mim. É o medidor da sua satisfação e me satisfaz também. Comente, esse é o CANTINHO de todos nós. Obrigada!

Seja bem vindo, volte sempre! =)