alienígenas
me trouxeram
de volta para casa.
percebi do alto o quão tudo é pequeno
em relação as despedidas.
discos voadores
congestionam o transito do céu agora.
é um aceno?
esse adeus inexorável que corre na sua jugular
o riso
o riso
as veias do seu
braço e a pupila ocultamente distraída apareceram bem na hora
que eu vi
o que jamais será meu.
que eu vi
o que jamais será meu.
partida.
Tatiane Salles.
Hola Tatiana.
ResponderExcluirNossa! Belos poemas encontro aqui. Sensacional!
Quantas vezes já me vi perdida
entre desejos e anseios de ver ou ser uma alienígena
Ver um? Dificilmente.
mas quantas vezes sua pele senti sobre a minha?
Busco ao olhar para o universo
minha casa, meu corpo no outro
uma completude nesta ausência
entre mundos distantes
estrela que jamais alcançarei.
Muito show seu poema.
Andarei por suas letras.
Beijos.